sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Aniversário de Dora


No dia 28/09 a equipe do CPCD e da Dedo de Gente – Araçuaí se reuniram para comemorar o aniversário de Dora. A equipe demonstrou todo o carinho e consideração com uma festa aconchegante, alegre com muitas cantigas em uma Roda de Viola. 






 
 
Aproveitamos a oportunidade para entregar um presente a Tião Rocha pela passagem do seu aniversário que foi  em Agosto.




segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Oficina de "Design"



O design transforma o óbvio em subliminar. Nada tem apenas 1 significado.  Se limitarmos o conceito da palavra “Design” seria como se você estivesse limitando a sua mente, achando que design é só desenho. Confesso que eu também achava isso, mas tivemos uma oficina com o Léo Souza e através de slides e dicas, vimos que design é, acima de tudo, observação.




 
Essa oficina foi importante por ser a primeira oficina de design dos novos integrantes da Fabriqueta de Softwares e para Gabriel, que faz parte do Cinema Meninos de Araçuaí.







 
Para se expressar através do design, você tem que observar, tentar passar a realidade de forma criativa, afinal, a criatividade nos tira da monotonia.


Tarick Haziz 
Fabriqueta de Softwares

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Histórias da Gente





A razão de ser da Dedo de Gente é criar oportunidades de transformação para os jovens que fazem parte da cooperativa. Cursos, oficinas, equipamentos comprados, os esforços de vendas, as rodas e conversas – todas as atividades que realizamos miram o mesmo objetivo. As ações do projeto só têm sentido se forem capazes de gerar essas oportunidades.
Assim, para nós, ainda mais importante do que relatar cada atividade realizada no projeto, é contar as histórias de transformação que passam por aqui. “Passam”, por que seria pretensioso dizer que somos nós que promovemos a transformação – na Dedo de Gente criamos um ambiente favorável e motivador, onde cada um encontra ferramentas para realizar seu projeto pessoal e transformar sua realidade.
“Até passarinho passa”, diz o poeta, e aqui na Dedo passam histórias emocionantes de crescimento pessoal e profissional, de gente comprometida com sua comunidade e com um mundo melhor.
Esse é o caso de Marquinhos. Hoje com 34 anos, Marco Antonio Pereira, nosso sempre Marquinhos, entrou no CPCD quando tinha 13 anos, antes mesmo da Dedo de Gente ser criada. Marquinhos fez e faz parte dos primeiros movimentos que levaram à criação da cooperativa, pensado inicialmente como um projeto de aprendizagem lúdica para jovens a partir de 14 anos. Hoje dono de sua própria marcenaria, Marquinhos encara com muita naturalidade o fato de ter criado a peça que hoje é símbolo da cooperativa – o Menino Passarinho – e demonstra, em suas palavras, como a pedagogia do projeto lhe ensinou a confiar em si mesmo.
“Entre as várias questões que tem a metodologia, uma das coisas de extrema importância é a auto-estima que a gente fica. Eu acho que muita das coisas que a gente não faz na vida é por causa dos nãos que a gente escuta. É tanto não, que chega uma hora que a pessoa desiste, não consegue mais vencer os nãos, e deixa a vida levar. Eu acho que isso é a grande coisa que o projeto ensina: a gente tomar as rédeas da vida, e fazer nossa história”. 

Marquinhos sempre nos visita na sede da cooperativa 

Marquinhos se identificou tanto com o projeto que virou educador. “Eu coloquei como objetivo da minha vida ajudar os outros a crescer, a sair daquelas situações ruins.Quando você faz alguma coisa que faz a diferença, e evita que alguma coisa ruim aconteça com uma pessoa, é muito emocionante”. E se emociona falando da Cooperativa: “Isso aqui é a vida da gente toda, é nossa casa.”
Como todo menino, Marquinhos gostava muito de soltar pipa. “Até hoje, vez em quando, eu solto. Quando você ta soltando papagaio, você voa junto com ele, se transporta lá pra cima. Aquela idéia de subir, crescer, se soltar... de quanto mais linha você der, você sobe mais... então, você imagina, com uma criança, mostrar pra ela que quanto mais linha ela der pra vida dela, mais ela vai subir, crescer, voar... e o contrario também é verdade: quanto mais recolher, fica preso, não pode voar.”
Palavra de menino passarinho. Passarinho que aprendeu a voar, e também a ensinar tantos outros meninos a ter asas.